quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Cresce número de ações de bandidos contra agências bancárias no RN

O ano encerra com um saldo crescente de ações de bandidos contra agências bancárias e caixas eletrônicos e um baixo número de  casos elucidados.  Ao todo, foram 46 ocorrências em todo o Estado, 19 com o uso de explosivos.  Os dados são do Comando Geral da Polícia Militar e mostram um crescimento de 27,7% na comparação com os de 2012, quando foram contabilizados 36 ataques de quadrilhas de assalto a banco, sendo 12 com explosivos. O uso de maçarico em 23 das ações criminosas esse ano se assemelha aos números de 2012 – que foram 22.
O último caso foi registrado na última segunda-feira (23) a uma agência do Bradesco, em São Gonçalo do Amarante, O crime ocorreu por volta das 2h30, quando quatro criminosos  usaram maçarico para abrir um caixa eletrônico. A maior parte dos casos envolve agências do banco do Brasil e Bradesco.
O comandante da Polícia Militar no Rio Grande do Norte, coronel Francisco Araújo, não associa o aumento da violência a questão de deficiência de segurança pública, com o baixo efetivo de policiais sobretudo no interior do Estado. Nesse caso, enfatiza ele, o crescimento se deve a expansão do número de agências em todos os municípios do Estado sem atender aos requisitos de segurança privada.
O registro junto a Estados vizinho, como a Paraíba, Pernambuco e o Ceará chega a ser quatro a cinco vezes superior, com uma média de 200 casos em cada um deles.
O modus operandi usado pelas quadrilhas se assemelha e é aplicado de acordo com a localização. Em geral ocorrem entre às 2 e 4h da madrugada.  No interior, onde as agências estão em locais mais afastados e isolados, analisa o comandante, é mais comum a ação com explosivos devido a maior tranquilidade de entrada dos, enquanto em conglomerados urbanos prevalece os casos do maçarico.
As constantes ações contra os terminais bancários, sobretudo com o uso de explosivos, levaram a uma ação conjunta do setor de inteligência da Secretaria de Segurança Pública; as polícias Militar, Civil, Federal; e até o Exército no sentido de controlar a produção e venda dos artefatos em mineradoras e pedreiras, para mapear e inibir a venda e estocagem de explosivos”, explicou o coronel Araújo.

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