O ano encerra com um saldo
crescente de ações de bandidos contra agências bancárias e caixas
eletrônicos e um baixo número de casos elucidados. Ao todo, foram 46
ocorrências em todo o Estado, 19 com o uso de explosivos. Os dados são
do Comando Geral da Polícia Militar e mostram um crescimento de 27,7% na
comparação com os de 2012, quando foram contabilizados 36 ataques de
quadrilhas de assalto a banco, sendo 12 com explosivos. O uso de
maçarico em 23 das ações criminosas esse ano se assemelha aos números de
2012 – que foram 22.
O último caso foi registrado na última segunda-feira (23) a uma
agência do Bradesco, em São Gonçalo do Amarante, O crime ocorreu por
volta das 2h30, quando quatro criminosos usaram maçarico para abrir um
caixa eletrônico. A maior parte dos casos envolve agências do banco do
Brasil e Bradesco.O comandante da Polícia Militar no Rio Grande do Norte, coronel Francisco Araújo, não associa o aumento da violência a questão de deficiência de segurança pública, com o baixo efetivo de policiais sobretudo no interior do Estado. Nesse caso, enfatiza ele, o crescimento se deve a expansão do número de agências em todos os municípios do Estado sem atender aos requisitos de segurança privada.
O registro junto a Estados vizinho, como
a Paraíba, Pernambuco e o Ceará chega a ser quatro a cinco vezes
superior, com uma média de 200 casos em cada um deles.
O modus operandi usado pelas quadrilhas se assemelha e é aplicado de
acordo com a localização. Em geral ocorrem entre às 2 e 4h da
madrugada. No interior, onde as agências estão em locais mais afastados
e isolados, analisa o comandante, é mais comum a ação com explosivos
devido a maior tranquilidade de entrada dos, enquanto em conglomerados
urbanos prevalece os casos do maçarico.As constantes ações contra os terminais bancários, sobretudo com o uso de explosivos, levaram a uma ação conjunta do setor de inteligência da Secretaria de Segurança Pública; as polícias Militar, Civil, Federal; e até o Exército no sentido de controlar a produção e venda dos artefatos em mineradoras e pedreiras, para mapear e inibir a venda e estocagem de explosivos”, explicou o coronel Araújo.
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