“Eu era escrava sexual dele”. Segundo o
delegado Wellington Guedes, titular de Goianinha, essas foram as
palavras de uma menina de 13 anos que foi abusada sexualmente pelo
próprio padrasto.
A Polícia prendeu na cidade de
Canguaretama a pessoa de Marcilio Camilo dos Santos, acusado de manter a
sua enteada de apenas 13 anos que encontra-se grávida, como sua
“escrava sexual” a aproximadamente um ano.
A Polícia Civil chegou ao acusado depois de uma exaustiva
investigação que constatou a veracidade dos fatos, ficando comprovada a
efetiva autoria do crime, bem como a materialidade, já que a adolescente
de apenas 13 anos esta grávida supostamente do acusado.A operação foi intitulada “Alforria Sexual”, Alforria era a o nome dado a libertação de escravos no Brasil e em outras colônias europeias nas quais foi implantada a escravidão. Como a própria vítima afirmou que se sentia uma “escrava sexual”, a operação foi batizada como “Alforria Sexual”, que objetivava a libertação da adolescente desta situação degradante.
“A situação vivenciada pela vítima era degradante, a adolescente vinha sendo abusada sexualmente pelo padrasto desde 2012, de tais abusos redundou em sua gravidez. O depoimento da vítima foi bastante forte e detalhado, o modus operandi do acusado era de causar repugnância, pois sempre ameaçava, humilhava e agredia a vítima no momento da relação sexual. Ao saber das investigações, o acusado passou a intimidar testemunhas ameaçando-as publicamente, uma das motivações que me levaram a representar pela sua prisão, que foi decretada pela juíza da Comarca de Canguaretama”, afirmou o Delegado Wellington Guedes Segundo.
Ao tomar conhecimento da operação, o acusado espancou a sua companheira que é mãe da vítima, acreditando ter sido denunciado pela mesma, situação que levou a prisão do acusado pelos policiais da cidade de Canguaretama.
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