Passado
poucas semanas do ocorrido, a Associação do Policiais Bombeiros
Militares do Seridó, foi notificada de um ocorrido constrangedor e que
trouxe revolta. No dia 10 de maio de 2013, segundo os policiais da
cidade de São Vicente/RN, a guarnição composta pelos soldados Hélio e
Ubiraci estavam resolvendo uma ocorrência de um som de um carro na praça
da cidade, onde o irmão do prefeito e um colega que o acompanhava, se
dirigiam para uma festa, mas que na ocasião, estavam com som automotivo
de forma abusiva na praça daquela cidade.
A GU já havia abordado os mesmos e
pedido para quebaixassem o som, tendo em vista que lá em São Vicente, o
juiz, determinou que som de carro na praça era proibido, por sua vez, o
irmão do prefeito, juntamente com alguns colegas estavam descumprindo
essa determinação judicial. Quando a guarnição voltou a praça, pelo
mesmo motivo, o cidadão citado passou em alta velocidade com o carro
pela viatura e aumentou o som tentando demonstrar em que poderiam está
acima da lei devido sua influência econômica e política, saindo em
disparada, mais sendo interceptados pela viatura que conseguiu pará-los
depois que o condutor do veiculo colidiu na viatura da policia.
Na abordagem foi solicitado que os
mesmos saíssem do carro onde foram revistados e convocado o trânsito da
cidade de Currais Novos, que detectaram embriaguez do irmão do prefeito
que conduzia o veiculo. A partir deste momento os Policiais que
atenderam a ocorrência relatam que houve tentativa de intimidação com
ameaças de transferência e xingamentos aos policiais que estavam
cumprindo seu papel constitucional. Para surpresa da Associação e dos
policiais, no dia seguinte aos fatos, a prefeitura cortou, sem
explicação, a alimentação dos policiais que era subsidiada pela
prefeitura local.
Perguntando ao presidente, Aderlan
Medeiros, sobre quais providencias seriam tomadas, o mesmo informou que
“a Associação está alerta para qualquer tentativa de transferência dos
policiais da cidade, e que se isso acontecer a justiça será acionada.
Quanto a cortar as refeições, a APBMS é
contra as Prefeituras fornecerem alimentação aos policiais, justamente
por esse tipo de expediente grosseiro e eleitoreiro, mas que diante das
circunstâncias, fica obvio a falta de compromisso da gestão municipal
com a sua população.
A população continua perdendo com a
decisão do Prefeito de cortar a alimentação porque os Policiais estão
indo se alimentar em Florânia e Currais Novos, deixando assim, a cidade
desguarnecida e vulnerável para ações criminosas”. Finalizou Aderlan
Medeiros, Presidente da APBMS.
MATÉRIA: DIRETORIA APBMS
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