Depois de dois dias parados,
os trabalhadores dos Correios de São Paulo, Rio de Janeiro, Rondônia,
Tocantins e Rio Grande do Norte decidiram encerrar a greve, e aceitar a
proposta da empresa, segundo a federação a qual são filiados.
Em reunião ontem, os Correios ofereceram
reajuste de 8% sobre os salários, e de 6,27% sobre os benefícios, além
de um depósito extra de R$ 650,65 ao fim do ano e pagamento do
Vale-Cultura a todos os funcionários. O benefício faz parte de um
programa do Ministério da Cultura que dará R$ 50 a trabalhadores que
ganham até cinco salários mínimos para a compra de bens culturais.
Segundo os Correios, a empresa registrou
presença de 92,15% de seus funcionários pelo sistema de ponto
eletrônico. Mesmo assim, 22% da carga não chegou em dia, segundo a
empresa. Apenas serviços com hora marcada foram prejudicados nos dias de
greve.
No Rio Grande do Sul, os trabalhadores decidiram continuar o movimento, e rejeitar a proposta da empresa.
OUTROS SINDICATOS
A partir do dia 18, os outros 29
sindicatos que representam a categoria no país podem aderir à greve,
segundo a Fentect, federação nacional. Há um racha entre as entidades
que representam a categoria. Os sindicatos de São Paulo, Rio, Bauru e
Rio Grande do Norte são ligados a CTB (Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil), vinculados ao PC do B e, junto com Tocantins e
Rondônia, são vinculados à outra federação, a Findect. Já a Fentect é
filiada à Cut (Central Única dos Trabalhadores), do PT.
Em São Paulo, os trabalhadores pediam
reposição da inflação, de 7,13%, mais aumento real de 6% e reajuste no
piso salarial de 10%. Já a Fentect pede aumento de 7,13%, da inflação, e
de mais 15% de ganho real, além de um adicional linear de R$ 200 nos
salários. Uma assembleia ontem chamada pelo Findect decretou a
manutenção da greve.
A proposta, segundo o Correios, custaria R$ 31,4 bilhões por ano. Já o reajuste pedido pelos sindicatos que estão em greve teria custo de R$ 4,6 bilhões por ano à empresa.
A proposta, segundo o Correios, custaria R$ 31,4 bilhões por ano. Já o reajuste pedido pelos sindicatos que estão em greve teria custo de R$ 4,6 bilhões por ano à empresa.
Com informações do UOL Notícias
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